Teatro de AGIT-PROPS

Em parceria com a ong Católicas Pelo Direito de Decidir incentiva e abre o debate público sobre a legalização do Aborto. 

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Em 2011, com o apoio do Fundo Social Elas,em vários pontos da cidade, a Impávida Troupe de teatro Popular junto com as Católicas pelo Direito de Decidir realizou uma rodada de apresentações de teatro de agitsprops com a participação dos grupos feministas universitários Coletiva Fuxicaria Feminista e o Dandara Coletivo Feminista. O foco foi sensibilizar a população sobre o problema da criminalização de mulheres que precisam praticar aborto. A ilegalidade do aborto leva à esterilidade, à humilhação e à morte de mulheres, geralmente, pobres e negras, pois são essas que não tem condições de recorrer às clínicas clandestinas caras.

Numa das apresentações anteriores, "O Homem Grávido" (abaixo) feitas em São Paulo, ao perguntar à população: "Se homem ficasse grávido, o aborto seria proibido?", nas ruas, abordamos a questão da autonomia do corpo, ao inverter os papéis e colocamos o homem numa situação clara de gravidez acidental e indesejada.

Em outra situação, a ONG levantou a questão de uma gravidez de feto com anencefalia. "Não a obrigue a sofrer" é um vídeo que resultou de uma apresentação teatral que teve como foco a sensibilização das pessoas sobre a tortura que é obrigar uma mulher a levar adiante uma gravidez de um feto que tem 100% de chance de morrer ao nascer.  

Na imagem à direita um cena do agitprop "O Julgamento" onde uma mulher é julgada por um padre e um juiz por cometer um aborto. Enquanto eles divagam sobre quando se inicia a vida de um feto a vida da mulher se esvai em sangue pela calçada e a leva a morte.